Há um factor que distingue as cidades que visito umas das outras e que diz tudo sobre a sua importância na minha vida – vou querer voltar a visitar ou não?
Pois bem, quero regressar a Berlim.
Não que tenha viajado muito na vida, mas posso deixar exemplos: Nova Iorque e Londres são cidades onde posso voltar ad aeternum, sem me cansar, pois têm uma dinâmica cultural e social que oferece sempre algo de novo para ver e viver. Amesterdão e Madrid, por sua vez, são postais que ficam guardados num álbum, não sinto necessidade de regressar. O mundo é muito grande e nem todos os locais, a não ser que a eles tenhamos de regressar em circunstâncias laborais ou outras mais festivas, merecem segundas voltas.
Berlim merece várias voltas.
Factos, impressões e inquietações de oito dias na capital alemã:
1. A cidade que não esquece nem deixa esquecer
É impossível não sentir o passado recente da capital que nos anos 20 e 30, antes da chegada ao poder de Hitler, era um dos maiores epicentros de cultura, boémia e liberdade - só de jornais, li numa exposição, tinha 45 matutinos e era o centro da indústria cinematográfica para além de Hollywood. Com uma vida noturna efervescente, tinha mais de 150 cafés e venues de entretenimento para a comunidade homosexual e lésbica, por exemplo. A cidade recorda isso e recorda também a história da ascenção do partido nazi, o martírio dos judeus, a guerra (as guerras, aliás, a I e a II), a divisão da cidade em quatro setores no pós-guerra, depois a divisão da cidade em dois, a construção do muro, o derrube do muro. Por toda a cidade há bocados do muro ainda de pé, placas no chão a assinalar onde o muro de 156,4 km passava (em honra também das 136 pessoas que morreram a tentar passar para o lado ocidental), placas de homenagem nos passeios a judeus mortos, monumentos de soldados mortos, símbolos da nada discreta presença soviética, fotos do antes e depois depois nos edifícios, exposições, museus.
Imperdíveis, a ver com calma e tempo: Memorial do Holocausto (Memorial aos Judeus Mortos da Europa), Museu da RDA, Topografia dos Horrores. (ver sugestão de roteiro abaixo)
Essa evocação constante do passado foi talvez o facto que mais me impressionou em Berlim. Os alemães fazem questão de relembrar, explicar, expor todo o passado, com fotos e com memórias de quem viveu o terror do nazismo e por ele pereceu, e do que foi a vida de separação entre os lados ocidental e oriental da cidade.
Culpa e redenção. É o que senti nesta cidade.
Dei comigo a perscrutar a cara dos transeuntes mais velhos, procurando adivinhar que vidas terão vivido, que antepassados lhes terão contado o sofrimento ou o sofrimento que provocaram.
Até os mais novos podem ter uma história para contar. Um rapaz nascido um ano antes da queda do muro, que nos atendeu num restaurante no lado da antiga RDA, conta que a mãe foi com ele ao colo celebrar aquele dia de 1989 e, por seu turno, os avós que ainda estão vivos recordam com nostalgia o passado que, na opinião deles, era melhor.
As doses são gigantes (como aliás em praticamente todo o lado), dissemos ao olhar para o enorme schnitzel (carne panada) a sair do prato bem guarnecido de batatas e legumes. “É para compensar tempos menos felizes aqui no lado East”, disse a sorrir.
Ir a Berlim é viajar num museu interativo, cheio de pólos museológicos formais e informais, e aprender sobre o passado receando o futuro que neste nosso presente alucinado se está a construir.
2. Uma cidade vazia?
Será um exagero dizer ‘vazia’, contudo, apesar de ser a cidade da União Europeia mais populosa (3 milhões e 665 mil habitantes, ainda assim menos 1 milhão do que tinha antes da II Guerra), notei pouca gente nas ruas. E também um surpreendente silêncio. A cidade é muito espaçosa, sobretudo nalgumas zonas centrais, os passeios são imensos e andamos todos muito à vontade. Contava com mais multidão, mais enchente, como em Londres. Não vi nada disso. Algumas fotos que ia partilhando nas redes recebiam comentários intrigados “mas não há ninguém nessa cidade?”. Disseram-me que muita gente foi embora por causa da pandemia. A cidade, como todo o mundo, sofreu um forte abalo; há sítios fechados para sempre, outros que ainda não reabriram. Algumas lojas têm na porta o horário das 10 às 20h, mas fecham às 19h por falta de gente (o que me irritou, confesso). Num pequeno restaurante francês em Neukölln, a dona, francesa emigrada há anos, trabalha 16 horas por dia para manter a casa aberta (a que não faltam clientes, felizmente), dividindo-se entre os tachos e a recolha dos pedidos, pois ainda não conseguiu contratar ninguém para ajudar. Por outro lado, a minha amiga turca que vive há seis anos em Berlim conta também que é normal nesta altura do inverno muitas pessoas, sobretudo na área das IT, rumarem a zonas mais quentes e regressarem na primavera/verão.
Turistas também vi pouquíssimos. Português de Portugal ouvi falar apenas duas vezes. A verdade é que o facto de termos tido sorte com o clima levou-nos a esquecer que não é bem no inverno que as pessoas viajam para Berlim em lazer.
3. Obras por todo o lado e construção nova
Gruas por todo o lado, baias a delimitar os estaleiros por todos os cantos da cidade. Muita construção nova também, seja para serviços, seja para habitação. É uma cidade em obras a fazer lembrar o que tem sido Lisboa nos últimos anos. É sempre bom sinal. Desconfio, contudo, que há muita pressão imobiliária. Com a queda do muro, sobrou muito espaço e noto que é nas imediações do mesmo que surgem os novos edificados.
4. Bicicletas, bicicletas, bicicletas
Gostava muito que os nossos autarcas e responsáveis pela mobilidade urbana dos governos locais e centrais, e todas as pessoas que ainda se regem por princípios arcaicos e provincianos de mobilidade, se deslocassem mais vezes a cidades europeias de vanguarda com olhos de ver. Berlim é um exemplo da soberania das novas formas de mobilidade mais amigas do ambiente e da qualidade de vida de todos os que partilham o espaço público. Quase não vi engarrafamentos. Daí também o supreendente silêncio que referi antes. Os carros também não são propriamento do último modelo; são bons, claro, ou não fosse a capital de um país líder na indústria automóvel, mas não saíram há meses do stand... E os transportes públicos são bons, ora bem. Sem transportes públicos bons também não se motivam as pessoas. Um círculo - de planeamento da rede viária, bons transportes e mentalidade - que Berlim parece ter conseguido fechar muito bem.
5. Uma cidade riscada
Este foi o facto que mais me intrigou. O que raio se passa que vi tantos rabiscos, ruas inteiras de edifícios cheios de tags? Berlim é reconhecida pela intervenção artística urbana, pelos bocados de muro cobertos de imagens e mensagens irreverentes, pela sua East Side Gallery, mas é igualmente uma cidade coberta dessa praga que são os gatafunhos sem qualidade estética alguma a cobrir paredes, portas, estores e até graffitis de qualidade. Há prédios que se vê terem sido recentemente pintados ao lado de outros cujos ocupantes devem ter desistido de o fazer, o que é compreensível pois não devem durar muito tempo limpos. Não consegui apurar a razão, adivinho apenas algum movimento mais intenso de contestação social e económica.
6. Do profissionalismo e simpatia alemã no atendimento
O facto que mais me surpreendeu. O profissionalismo, a simpatia e a eficência dos berlinenses nos serviços de hotelaria e restauração são qualquer coisa que me tocou. A rapidez e a paciência. São i-m-p-e-c-á-v-e-i-s e quase toda a gente fala inglês, diria que 95% das pessoas com quem falei, com a exceção de alguns motoristas de Uber e Bolt. No worries, portanto, danke Gott.
7. Uma cidade de parques
A começar pelo Tiergarten, um autêntico pulmão verde, com os seus 210 hectares (mais ou menos 210 campos de futebol, portanto), Berlim é uma cidade de parques, com muitos espaços verdes e de lazer públicos (mais de 2500) a ocuparem quase metade da sua área. Um raposinha urbana passou por nós como se nada fosse, a uns 20 metros de uns manifestantes contra a guerra da Ucrânia, na fronteira do Tiergarten com a rua movimentada ao lado do Brandenburger Tor.
A natureza nas cidades é a que mais me enleva. Adoro esses oásis perto de tudo o que preciso.
Outro parque de que gostei foi o Viktoriapark em Kreuzberg, com uma elevação central que permite ter uma vista muito interessante sobre a cidade.
Das melhores experiências da viagem – o Tempelhofer park, em Neukölln. Um antigo aeroporto que, depois de desativado em 2008, ficou para uso livre e deleite dos habitantes e visitantes. Cerca de 380 hectares, no seu estado original, que ficaram protegidos de especulação imobiliária e são palco de piqueniques, passeios de bicicleta, eventos desportivos, hortas comunitárias, etc., e muitas fotos de turistas como eu. É um local fascinante e todo aquele espaço proporciona-nos uma evasão memorável. O seu encerramento provocou muita polémica. Deixo a pergunta: e se encerrassem o aeroporto de Lisboa (sou contra desde já, sempre fui), ficaria assim intocável para a população? Não creio.
8. Metáfora territorial da Europa
Aqui já estou a entrar nos meus devaneios filosóficos, mas Berlim é um encontro com a Europa – uma manta de retalhos, um conjunto arquitetónico e político que vive do passado e numa incessante procura pela definição de um futuro conjunto. Como fios condutores, temos a história, um orgulho algumas vezes envergonhado e um certo elitismo que ainda se atreve a afirmar-se. Quando vamos a Londres ou Paris sabemos ao que vamos. Em Berlim, apesar da carga histórica, tudo me parece mais transitório, a recordar-nos que nada dura para sempre, apesar de andarmos há séculos a dizer que somos o berço e o centro disto e daquilo. Uma cidade em que, como disse o meu R., “parece que é tudo ao calhas” por força das circunstâncias, a contrastar com a ordem e eficiência by the book dos alemães. Parece que Berlim lhes saiu dos planos, e que querem consertar continuadamente. Tem sido um bom conserto, e espero que esse ainda seja também o futuro da Europa apesar dos dias sombrios que vivemos.
Sugestão de roteiro
Deixo-vos um programa para 7 dias, que mais não é do que uma lista de locais que aconselho visitar, agregados por zonas (pensando em percursos a pé), ponto de partida para as vossas pesquisas e que poderão ajustar aos vossos interesses e tempo disponível. Alguns dias até podem ser divididos em dois se quiserem explorar mais à volta e demorar mais tempo nos museus, por exemplo. A cidade é plana, e belíssima para caminhar.
Dia 1
Reichstag Dome - Cúpula em vidro construída no rooftop do parlamento alemão. Vale muito a pena. É uma visita guiada (audio phones em português) com uma excelente vista sobre a cidade. A visita é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia e muito requisitada. Neste momento, já devem estar esgotadas as visitas para os próximos 30 dias, pelo menos. Caso não consigam marcar com antecedência, podem ir diretamente à bilheteira, que abre diariamente por volta do meio-dia, e ver se conseguem bilhete para esse dia. Foi assim que conseguimos. Tentem ir cedo, pelas 11h, antes que a fila fique interminável. As visitas são das 18h30 às 21h45 (última entrada), eu fiz o último turno e é interessante a vista de noite.
Brandenburg Tor – mítico, um dos símbolos da cidade
Tiergarten
Victory Column (Siegessaule) – imperdível para os amantes de Wim Wenders
Dia 2
The Memorial to the Murdered Jews of Europe (Holocaust Memorial) – Entrada gratuita mas de inscrição obrigatória aqui
Berlin Philharmonie – não consegui usufruir, pois estava fechada, mas costumava ter concertos gratuitos à hora do almoço
Potsdamer Platz – dividida durante a Guerra Fria pelo muro (ainda se encontra lá uns bocados), é um símbolo da Alemanha reunida.
Museu do Cinema – imperdível! Encerra às 3.ª feiras e à 5.ª f está aberto até às 20h
Museu da Espionagem – giro. Aberto todos os dias até às 20h
Topografia dos Horrores – imperdível! Entrada gratuita a uma viagem pelo horror do regime nazi, fica situado onde era o quartel da Gestapo e é uma lição de história
Checkpoint Charlie – é do mais turístico que existe mas faz parte 😊
Dia 3
Berliner Dome (Catedral)
Museu da RDA – imperdível! Reservem tempo para ver (estivemos lá 4 horas...)
Museum Island – centro artístico com 5 museus, em Spreeinsel (Spree Island). Imponente
Oranienburger Strasse – Nova Sinagoga (museu judaico)
Hackesche Höfe (galerias comerciais arte nova)
Dia 4 e Dia 5
· Kreuzeberg/Friedrichshain:
East Side Gallery – Berlin wall. Imperdível!
Oberbaum Bridge – conecta Friedrichshain (antigo lado da RDA) e Kreuzeberg, sobre o River Spree.
Markthalle Neun – food market – 12pm-18h (bom para almoçar, pois muitos sítios em Berlim só estão abertos até às 15h)
König Galerie – Imperdível! fecha à 2.ª f
Lojas vintage (PicknWeight)
Viktoriapark (aproveitar para ver o pôr do sol)
· Friedrichshain
Karl-Marx-Allee - Edifícios da era soviética
Computerspielemuseum (geek alert!)
Boxhagener Kiez e Boxhagener Platz
Lojas vintage
Kino Intimes (um dos mais pequenos cinemas da cidade)
Simon-Dach-Straße - rua de Bares
Clubes techno - Berghain
Dia 6
· Neukölln:
lojas vintage e de segunda-mão na Weserstraße
Ruas Pannierstraße e Reuterstraße
Tempelhof Feld – imperdível, ir ao fim da tarde e ver o pôr do sol
Sonnenallee (Arab Street) – bairro com maior oferta de comida do Médio Oriente
Klunkerkranich – bar no rooftop de um parque estacionamento com boa vista (exigem teste Covid)
Dia 7
Rosa Luxemburg Platz – cinema Babylon, Volksbühne (sala de espectáculos icónica da RDA)
Prenzlauer Berg
Mauerpark - Um dos parques mais cool, não consegui ir mas é muito recomendável, especialmente ao domingo por causa da feira.
...o último dia é sempre um dia bom para ver o que não se teve tempo de ver nos outros dias 😊
Cenas práticas:
Dinheiro - Em quase todo o lado aceitam todo o tipo de cartões, inclusive em feiras de rua. Há alguns sítios, contudo, que só aceitam cash (aconteceu-nos num restaurante indiano e noutro asiático).
Comida – Os restaurantes em geral praticam os mesmos preços de Lisboa ou são até um pouco mais baratos. Paraíso para quem gostar de comida asiática e do médio oriente. Também se encontram restaurantes franceses e italianos, que me salvam sempre. Fui também a um russo, de que gostei bastante, o Café Datscha (existe em vários bairros. Fomos ao de Kreuzberg, que também possui esplanada). Imperdíveis os mercados fechados com street food, com muitas opções saudáveis e diversas; adorei o Markthalle Neun, em Kreuzberg. Existem poucos restaurantes de típica comida alemã, nesse capítulo recomendo fortemente o Speisehaus, em Friedrichshain.
Quem for vegan não terá dificuldade, há muita variedade - fiquei fã do recente conceito Unfucked Vegan -, e também consegui gerir bem a minha restrição alimentar gluten free. Restaurantes portugueses não há, pelo menos não vi; não é uma paragem de emigração portuguesa (os portugueses vão mais para sul da Alemanha). Acho que faria sucesso pelo menos uma casa de pastéis de nata como deve de ser... Existem também, sobretudo na zona do Mitte (a Torstrasse está cheia deles), restaurantes mais posh, mais caros (mas não mais do que em Lisboa), num estilo que gosto muito, de bar e restaurante, com ótimos cocktails; nesse segmento fui a um italiano, diferente do tradicional de massas, com especialidades de carne, de que gostámos muito, mas não consigo lembrar-me do nome. Gostei também muito do conceito de várias cozinhas num só espaço do Paolo Pinkel (em Neukölln), ótimo para grupos.
Transportes - Uber e Bolt ligeiramente mais caro. Andámos muito a pé (cerca de 130 quilómetros em 8 dias...), pois o tempo estava ótimo e a cidade é plana em toda a sua extenção. Nunca apanhámos transportes, pois entre duas pessoas pode compensar mais usar Uber ou Bolt. Contudo, quem pretender usar mais transportes públicos (com mau tempo não dará para andar tanto a pé) e agregar visitas a alguns museus, poderá ser benéfico adquirir um WelcomeCard
Noite: Não fiz muita. Não entrei na loucura techno que tanto caracteriza Berlim. Alguns sítios ainda estão fechados e quando chegávamos ao fim do dia estavamos podres. Mas fui a alguns bares. Gostei do Bon Bon, em Mitte, e do Booze Bar, em Friedrichshain. Este último tem uma curisodade: aceita cães 😊”e todos os que vierem por bem”, disse o porteiro. Não sei se por causa da pandemia ou por regra geral (desconfio que esta última), os bares que conheci só aceitam pessoas até ao limite dos lugares sentados.
Bebidas - Vinho, água e café é mais caro do que em Lisboa. Aliás, a água é caríssima! Uma garrafa de meio litro pode perfeitamente custar 5 euros. Sejam muito claros a especificar que querem sem gás (still), se for o caso, pois os alemães têm muito a mania de beber com gás em qualquer ocasião. Num supermercado, até fiquei baralhada com a quantidade de águas e de refrigerantes à venda (alemães são doidos por ambos), da primeira vez enganei-me e trouxe com gás. Bebidas brancas e cocktails são mais baratos, bebi margaritas maravilhosas por 6 euros.
Alojamento: Fiquei num hotel na zona da Alexanderplatz. Para quem vai a primeira vez, sobretudo, é mesmo a melhor localização, pois dá acesso a pé a muitos locais must see e é a confluência de todos os transportes públicos. Existe comboio direto (S-Bahn) do Brandenburg airport para a Alexanderplatz (cerca de 40 minutos), por exemplo.
Outfit: Tivemos imensa sorte, mas mesmo muita sorte, com o clima – enquanto chovia em Lisboa, em Berlim, e contra tudo o que é normal em março, fez sempre sol e céu azul! E também fez frio, mas nada do outro mundo, com temperaturas a oscilar entre os 3º e os 14º. Recomendo: gorro, casaco quente e leve, de preferência impermeável, roupa por camadas (porque dentro dos edifícios está bastante quente), calçado confortável.
Compras: Feiras de rua, lojas em segunda-mão e vintage há imensas – Berlim é a capital da moda sustentável e do upcycling. Fiquei doida com a Platte.Berlin onde ainda assisti a um evento da Berlin Fashion Week. Existem também boas lojas de marcas alemãs, com preços altos. Quase não vi lojas das habituais marcas fast fashion, o que achei ótimo. As lojas de chocolates e delicatessen também são interessantes.
Medidas Covid: É expressamente obrigatório o uso de máscara FFP2 nos locais fechados (museus, lojas, supermercados, etc.), são mesmo muito rigorosos nessa regra. Na rua não é obrigatório o uso de qualquer tipo de máscara.
Na próxima vez em Berlim, quero:
Clubbing, concertos (a começar pela Philharmonie Berlin que encontrei fechada), TV Tower (a famosa torre que marca a cidade e edifício mais alto da União Europeia, que ainda tem o bar fechado), Treptower Park, mais galerias de arte, mais moda, mais museus (Bauhaus-Archiv – fechado temporariamente, Museum Island, Neue National Gallery, Museu da Fotografia).
O tempo e a conjuntura não deram para tudo!
Espero que tenham sido de alguma forma úteis estes meus apontamentos. Bom bom, para mim, era poder escrever uma newsletter assim mensalmente. Imaginem, uma semana todos os meses numa cidade diferente, e o resto do mês em Lisboa. Ó que céu.
Roteiro muito sério! Parabéns!